Visa-se averiguar como é que o episcopado, a sua rede de agentes
e as suas estruturas administrativas e de justiça se configuraram, atuaram e
contribuíram para a difusão e conformação do cristianismo no império
ultramarino português.
Pretende-se:
1 - Reconstituir e perceber a atividade do episcopado
ultramarino, preenchendo o relativo vazio historiográfico sobre o seu papel
no processo de evangelização, área em que a historiografia tem sido
monopolizada pela ação do clero regular;
2 - Entender, em chave de história comparada e de história
conectada, como é que em espaços distintos como as ilhas atlânticas, Brasil,
África e Ásia funcionou o governo episcopal, cuja matriz era a das dioceses
do reino;
3 - Apurar o papel dos bispos no processo de confessionalização
e de afirmação da autoridade do rei no império;
4 - Avaliar como é que os bispos e o clero secular se relacionaram com as
populações e com outros agentes responsáveis pela difusão e vigilância do
catolicismo, como a Inquisição e o clero regular.
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