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Conferência | À volta da luz | 2 de dezembro de 2015 - EfS-UC | EDP

Publication date: 17-11-2015 17:35

Inscrição |  Exposição "À volta da Luz"  | Programa | OrganizaçãoOradores

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A conferência "À volta da luz", organizada conjuntamente pela Iniciativa EfS-UC e pela EDP, decorre no âmbito do Ano Internacional da Luz 2015. Esta conferência tem como objetivo abordar de diferentes perspetivas a influência da luz a vida das pessoas, da flora e da fauna no nosso planeta, assim como diferentes formas de utilização da luz. As sessões do evento abordam os temas num panorama de caracter geral e são orientadas para gerar debates temáticos para os quais a participação do público é crucial.

Data: 2 de dezembro de 2015

Localização: Auditório Laginha Serafim, Departamento de Engenharia Civil, Polo II da Universidade de Coimbra

ENTRADA LIVRE, MEDIANTE INSCRIÇÃO PRÉVIA

(Inscrições online fechadas. INSCRIÇÕES DISPONÍVEIS NO DIA DO EVENTO SUJEITAS À DISPONIBILIDADE EXISTENTE. Inclui certificado de participação)

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À volta da luz | Programa

Download do flyer do evento (pdf)

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Exposição "À volta da Luz" (09h00 às 17h30)

  • Visões | O Interior do Olho Humano, realizada pelo Centro Cirúrgico de Coimbra

    • Exposição de fotografias do interior do olho humano anteriormente presente no Museu da Ciência da UC e na Universidade de Nova Iorque.
  • Stand EDP Distribuição

  • Stand Arquiled

    • Demonstração de projeto de gestão de iluminação pública, equipamentos de iluminação pública e luminária ultra eficiente para aplicações industriais.


  



Organização

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Oradores

Notas bibliográficas e apresentações

  

Alves Coelho, EDP

É Engenheiro Eletrotécnico, pela Universidade de Coimbra e integrou os quadros da EDP em 1983, no Departamento de Informática da Direção Operacional Distribuição Centro, como técnico superior de informática e sistemas. Na CENEL – Eletricidade do Centro, S.A. foi responsável pelo departamento Organização e Informática, transitando mais tarde para o Gabinete de Sistemas e Informação do Grupo EDP, como diretor adjunto. Ingressou posteriormente na EDP Distribuição, em funções relativas a Organização e Desenvolvimento de Sistemas. Em 2010 assume actividades ligadas à Inovação,  como diretor adjunto na DTI – Direção de Tecnologia e Inovação da EDP Distribuição, onde hoje se encontra.

  


António Gomes Martins, UC

Licenciou-se e doutorou-se em Engenharia Electrotécnica, em 1976 e 1985 respectivamente, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), onde é agora Professor Catedrático.

Dirigiu o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC) Coimbra entre 1999 e 2003. Foi Vice-Reitor da Universidade de Coimbra entre 2003 e 2011, tendo tido responsabilidade pelas áreas da Gestão Administrativa, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Académica e pela área da Investigação Científica, supervisionando ainda as áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), das bibliotecas e do planeamento institucional. Foi responsável institucional por duas reorganizações administrativas da UC, em 2003 e 2010. Foi ainda Director do Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra (IIIUC).

Co-fundador e coordenador da Iniciativa "Energia para a Sustentabilidade" da Universidade de Coimbra, criada em 2007.

  

António Travassos, Médico

Exerce clínica privada no sítio que concebeu como o Centro onde todos são importantes e onde todos têm acesso ao melhor diagnóstico. Move-o a exigência, o rigor, a inovação e a reinvenção. É atraído por ver o que todos viram e pensar o que ainda ninguém tinha pensado.

A luz que vemos: É a transdução de sinais luminosos em sinais elétricos que permite que o nosso cérebro interprete a luz que vemos. Mas é a transparência, o tempo e o espaço que permitem a perceção do mundo real. É atuando sobre a transparência que o oftalmologista pode facilitar a transdução.

  

Carlos Fiolhais, UC

Nascido em Lisboa em 1956, é professor de Física da Universidade de Coimbra, com especialização em Física da Matéria Condensada e interesse em História das Ciência em Portugal, é autor de 50 livros, 150 artigos científicos (um deles com mais de 11.000 citações) e de mais de 400 artigos de divulgação. Foi Director do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra, onde procedeu à instalação do maior computador português para cálculo científico, e da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, onde concretizou vários projectos relativos ao livro e à cultura. Dirige o Rómulo – Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra. É o responsável pela área do Conhecimento da Fundação Francisco Manuel dos Santos. É o Coordenador Nacional de 2015 - Ano Internacional da Luz em Portugal. Recebeu vários prémios e distinções nacionais e internacionais. Tem assumido a defesa da ciência e da cultura científica no espaço  público em Portugal.

  

Carlos Serpa, UC

Doutorado em Fotoquímica pela Universidade de Coimbra e pós-doutorado no Caltech (EUA), é atualmente investigador da Universidade de Coimbra e Diretor Executivo do Coimbra Laser Lab. Os seus interesses de investigação centram-se na (Foto)Química de materiais para aplicações em energia e saúde, no estudo da permeação de membranas biológicas com ondas fotoacústicas, e no enrolamento de proteínas e peptídeos. É sócio fundador e Diretor Executivo da LaserLeap Technologies, empresa impulsionada pela inovação e criada com base em tecnologia patenteada.

Da luz à energia: Enquanto radiação eletromagnética a luz desloca-se com um determinado comprimento de onda e transporta uma certa quantidade de energia. Os seres vivos, nomeadamente as plantas, utilizam essa energia. Nas últimas décadas, os seres humanos sentem cada vez mais a necessidade de aproveitar a luz, para a transformar em energia. Maior empenho, imaginação e criatividade são necessárias para uma transformação eficaz.

Luz: no passado, no quotidiano e ... no futuro: Acreditará que a frase publicitária “branco mais branco não há” é possível pela absorção e emissão de luz ?; e será que anota de Euro que tem no bolso assim se chama por conter o luminescente Europium? ; e que muitos bebés começam a sua vida com uma experiência onde a luz é fundamental? É verdade; processos que envolvem luz estão sempre presentes no nosso quotidiano. E como imaginamos será no futuro?

  

Eugénia Cunha, UC

Nascida em Coimbra, em 1962, bióloga de formação (1984), com doutoramento em Ciências (Antropologia Biológica), em 1994, pela Universidade de Coimbra. Professora catedrática do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC, desde 2003; Consultora nacional para a Antropologia Forense para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, desde 1997; Antropóloga forense da Delegação Sul do INML CF, Delegação Sul, desde 2004; Presidente da FASE, Forensic Anthropology Society of Europe, desde 2009; Membro fundador e consultora técnico-científica da Associação Brasileira de Antropologia Forense, desde 2014; diplomada honoris causa pela FASE como perita independente de antropologia forense, desde 2014;  membro do grupo de peritos da JRR, Justice for Rapid Response, desde 2013; Membro da American Academy of Forensic Sciences, desde 2001; membro do Board da IALM, International Academy of Legal Medicine.

  

Fernando Manuel da Silva Nogueira, UC

Nascido em Coimbra a 25 de  Dezembro de 1968
Actualmente "Professor Auxiliar" no Departamento de Física da Universidade de Coimbra (onde me encontro a trabalhar desde Dezembro de 1990)
Coordenador do grupo de investigação em Física da Matéria Condensada do Centro de Física Computacional 2003-2014 (o centro foi extinto no final de 2014)
Coordenador das Olimpíadas Nacionais de Física desde 2007
Doutoramento em Física em 1999, na Universidade de Coimbra
Mestre em Física em 1993, na Universidade de Coimbra
Licenciado em Física em 1990, na Universidade de Coimbra
Áreas principais de investigação (actualmente): Propriedades ópticas de nano-estruturas; Bioluminescência; Propriedades ópticas não-lineares de moléculas orgânicas; Teoria dos Funcionais da Densidade Dependente do Tempo; Pseudopotenciais.

Alforrecas, pirilampos, algas e luz: Algumas das ferramentas modernas dos laboratórios de biologia celular e molecular baseiam-se na emissão ou absorção de luz por moléculas que fazem parte de algumas proteínas. Estas técnicas permitem, por exemplo, estudar os mecanismos de ativação e/ou inativação de genes e são fundamentais no estudo dos processos associados a várias doenças.

  

Gilberto Reis, Antropólogo e artista plástico

Licenciatura em Antropologia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa e Curso de Escultura do AR.CO - Centro de Arte e Comunicação Visual - Lisboa.

Para além do trabalho como artista plástico colaborou em projectos de luz com os arquitectos (João Mendes Ribeiro, Pedro Oliveira, João Luis Carrilho da Graça, Atelier do Corvo - Carlos Antunes Désirée Pedro, Alexandre Burmester, Inês Lobo arquitectos) e arquitectos paisagistas (João Gomes da Silva, Catarina Raposo, Inês Norton, Erica Skabar, Leonor Cheis, Teresa Alfaiate).Neste momento tem vindo a desenhar luminárias em colaboração com Ana Losa Ramalho.

A experiência sensorial da luz e sombra: Não só a luz mas também o seu oposto, a sombra, é importante. Um projecto de luz é o somatório desses dois elementos.

  

João Mendes Ribeiro, UC

João Mendes Ribeiro nasceu em Coimbra em 1960. Arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, em 1986. Doutorado pela Universidade de Coimbra, em 2009. Professor Auxiliar do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Prémio Architécti 1997 e 2000. Prémio Diogo de Castilho (Coimbra) 2003, 2007 e 2011. Prémio FAD (Barcelona) 2004. Gold Medal for Best Stage Design, Quadrienal de Praga, 2007. Prémio Enor (Vigo) 2009. Prémio BIAU (Cádiz) 2012. Prémio AICA/MC (Associação Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Cultura) 2007, pelo conjunto da sua obra.

Em 2006 foi distinguido pela Presidência da República com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.

A luz como dispositivo cénico: A luz desenha o espaço cénico, possuindo a capacidade, não apenas de iluminar, mas sobretudo de construir espaço. No limite, a luz pode ser também personagem: cria rupturas, relações entre personagens. Segue a acção, não como uma ilustração, mas como um intérprete.

  

Jorge M. Canhoto, UC

Professor Auxiliar com agregação do Departamento de Ciências da Vida. Coordenador do Mestrado em Biodiversidade e Biotecnologia Vegetal da Universidade de Coimbra. Vice-presidente do Conselho de Administração da Associação Universidade de Coimbra UC InProPlant. Membro da direcção da Sociedade Portuguesa de Genética e da Associação Portuguesa de Horticultura. Disciplinas que lecciona: Biotecnologia Vegetal, Desenvolvimento das Plantas, Recursos Florestais e Embriologia Experimental. Desenvolve actividades de investigação na área da Biotecnologia e da Fisiologia Vegetal. Editor das revistas Jurnal of Forestry Research (Springer) e In Vitro Cellular & Developmental Biology - Plant (Springer).

As plantas e a luz: o lado escuro de uma relação: É do conhecimento geral que as plantas são capazes de captar a luz solar e utilizar essa energia na síntese de compostos químicos. Deste processo depende, em grande parte, a vida no nosso planeta. Menos conhecido é o papel da luz noutros processos de desenvolvimento das plantas como sejam a floração e alguns tipos de movimentos que os órgãos vegetais apresentam, mecanismos controlados por outros tipos de fotoreceptores que não a clorofila. Nesta palestra abordaremos esse lado menos conhecido do efeito da luz nas plantas.

  

Maria Lemos, Mestre pela UC

Nasceu no Porto em 1988. Começou por estudar criação coreográfica, e apresentou os seus trabalhos performativos em Portugal e França. Licenciou-se em Arqueologia na Universidade do Porto (2010-2013), tendo participado em várias escavações arqueológicas em sítios pré-históricos. Terminou recentemente o mestrado em Evolução e Biologia Humanas na Universidade de Coimbra (2013-2015), no âmbito do qual defendeu uma dissertação sobre evolução humana e educação.

A luz na evolução da pele humana: A radiação solar desempenhou um papel importante na evolução humana e um dos resultados mais interessantes deste processo é a paleta de cores de pele da humanidade.

  

Pedro Carreira, EDP

É Engenheiro Eletrotécnico especializado em Telecomunicações e frequentou o PDE na AESE. Integrou os quadros da EDP Distribuição em 2001 como responsável de elaboração de estudos, projetos e especificações de redes de telecomunicações, depois de uma pequena incursão como docente no Centro de Estudos e Formação Autárquica de Coimbra. Em 2007 integrou o departamento de inovação, do qual é atualmente subdiretor. Este departamento é responsável pelo planeamento e gestão do Modelo de Governo da Inovação da EDP Distribuição.

A iluminação pública: aspectos tecnológicos e sociológicos: A Iluminação Pública (IP) tem uma relação de proximidade com a sociedade, estando cada vez mais associada à segurança e ao conforto dos espaços. Na EDP Distribuição têm sido desenvolvidos esforços para avaliar e testar as melhores soluções pensando na eficiência energética, no risco tecnológico e na relação com a sociedade.